Seguro é o tipo de coisa que todo mundo paga, mas torce para nunca usar. O Seguro de automóvel é algo fundamental, você não pode pensar em ter um carro e não pôr na conta, o valor do seguro. É uma aquisição obrigatória, se você deseja proteger seu patrimônio, quase que uma venda casada.
A contratação de um seguro veicular nunca é uma coisa baratinha, principalmente quando o seu perfil e o perfil do seu carro, possuem características que aumentam os riscos de sinistro, como furto, roubo e acidentes.
Neste artigo, listamos os 14 principais fatores que contribuem para que o seguro do seu carro seja mais caro, confira!
14 fatores que encarecem o seguro do carro
O valor pago pelo prêmio de um seguro pode variar bastante, e isso acontece porque ele é baseado de acordo ao perfil do proprietário e ao perfil do próprio veículo. Dentro desse perfil, existem algumas características que influenciam diretamente, para que o seguro fique mais caro.
Confira as 14 principais:
Gênero
Já começando com polêmica! Se você é do gênero masculino, sinto muito, o seguro tende a ser mais caro para você. Isso se deve ao número de ocorrências de sinistros que envolvendo homens, ser proporcionalmente maior, do que os que envolve mulheres.

Apesar de, nos últimos anos, essa diferença entre os gêneros estarem caindo, ela ainda existe e pode ser levada em conta para encarecer o seguro, principalmente quando o homem é ainda jovem.
A Idade do condutor do veículo
Quanto mais tempo você tem fazendo algo, maior será a sua experiência e destreza, com a direção não é diferente. As seguradoras entendem que os jovens entre 18 e 25 anos ainda não adquiram experiência suficiente na condução de veículos, e por isso tem maiores chances de se envolverem em acidentes que, consequentemente, gerarão sinistros. Por isso, cobram mais pelo seguro de um automóvel que o condutor esteja nessa faixa etária.
No caso do jovem do gênero masculino, como disse, a coisa pesa um pouco mais.
Residir em mesmo imóvel que jovem de 18 a 25 anos
É meu amigo, você não estará livre de pagar mais caro, mesmo que você tenha mais de 25 anos, caso você more com um menor de 25.
Pois, as seguradoras entendem que ter um jovem com idade entre 18 e 25 anos, residindo no mesmo imóvel do automóvel, irá existir a possibilidade desse jovem dirigir o veículo segurado e isso, nos leva a caracterização de risco adicional.
Ser divorciado deixa o seguro mais caro
Na hora de contratar um seguro, ser casado pode te ajudar a deixar o seguro mais barato, já que pessoas casadas e com filhos costumam ser mais responsáveis, inclusive ao volante, e tem menos chances de se envolver em acidentes.

Já os divorciados, seguidos dos solteiros sem filhos, encabeçam as estatísticas de pessoas envolvidas em ocorrências de sinistros, o que deixa esse tipo de perfil mais caro para as seguradoras.
Tipo de moradia do proprietário do veículo
O tipo de moradia é um fator que pesa bastante na cotação do seguro. Morar em uma casa de rua pública, fora de um condomínio pode representar significativo risco para as seguradoras e, consequentemente, seguros mais caros.
Já pessoas que residem em condomínios, com portarias que controlam entrada e saída, com sistema de segurança, assim como maior circulação de pessoas no local, representam menos risco e, os seguros tendem a ser mais baratos.
Endereço do proprietário do veículo
A localização da residência interfere diretamente no valor cobrado pelo seguro. Caso a residência esteja localizada em uma região considerada de risco, com alto índice de criminalidade, com elevada taxas de furtos e roubos, principalmente de veículo, o seguro ficará inevitavelmente mais caro.
Residências em regiões com alto índice de roubos e furtos, podem até mesmo ser motivo pelo qual a segurado se negue a segurar o veículo, e uma das formas de rejeição é elevar o valor do seguro, dificultando a contratação.
Inexistência de garagem
Ter um local seguro e apropriado para guardar o seu veículo, tanto em casa quanto no trabalho, é crucial para que seu seguro não encareça.

A inexistência de garagem é um fator de maior risco de furtos e por isso, as seguradoras entendem que para esse tipo de perfil o valor deve ser mais alto, já que o carro passará os dias e/ou noites estacionado em local incerto, suscetível a sinistros.
Finalidade principal de uso do veículo
Os números não mentem e eles dizem que a tendência de automóveis com fins comerciais se envolva mais em sinistros do que outros. E se o risco é maior, maior será o prêmio pago pelo seu seguro.
Por isso, caso você utilize seu veículo como instrumento de trabalho, o que exigirá dele constantes deslocamentos, será entendido pela seguradora como aumento de riscos e com isso, o seguro será mais caro, já que seu carro estará sendo submetido mais vezes a situações de perigo.
Histórico de sinistros do proprietário/condutor
O histórico do condutor é muito relevante na hora ode contratar um seguro. A existência de sinistros anteriores influencia diretamente na alta dos valores cobrados, já que isso pode indicar a probabilidade de se envolver em sinistros futuros.
Além disso, condutores que não se envolvem em sinistros contam com bonificações e descontos na hora da renovação do seguro, o que ajuda a baixar um pouco o preço, o que o condutor com histórico com sinistros também perde.
Quantidade de pontos na CNH
Assim como a análise de histórico de sinistros, a quantidade de pontos na carteira de habilitação do condutor de um automóvel é analisada pelas seguradoras hora de montar o perfil do condutor, influenciando diretamente no risco que representa a seguradora.

A direção defensiva é valorizada pelas seguradoras e o condutor que possui baixa pontuação é tido como condutos com direção de risco, o que indica alta probabilidade de sinistros. Dessa maneira, as apólices ficam muito mais caras para esse perfil de condutor.
Veículo blindado
Apesar do veículo blindado ser mais seguro, em caso de sinistro, o custo da manutenção é bem mais elevado e por isso as seguradoras cobram mais pelo seguro desses carros.
Marca e modelo do veículo
As estatísticas demostram que existem algumas marcas e modelos de carros que possuem elevada sinistralidade. Ou seja, são mais furtados e/ou roubado. Na linguagem popular “são visados pelos ladrões”.
Como toda análise de risco é feita com base nas estatísticas, modelos e marcas que aparecem com as “preferidas pelos ladrões” vão ter aumento no risco e consequentemente no valor do seguro.
Veículo sem alarme ou rastreador
A ausência de dispositivos de segurança como alarmes, rastreadores e bloqueadores diminuem a proteção do veículo, o que leva a seguradora cobrar um pouco mais pelo seguro.
Esses aparelhos podem ajudar a evitar roubos e furtos, o que diminui o risco e naturalmente, os valores cobrados pelo seguro.
Situação do veículo
A avaliação feita pelas seguradoras de veículos vão além do modelo e marca. Elas levam em consideração o ano de fabricação, o valor atual de mercado, o estado de conservação do automóvel e se ele é nacional ou importando.

Essa análise é feita de forma minuciosa, levando cada ponto em consideração. Por exemplo, apesar de carros mais velhos terem preço atual de mercado mais baixos, apresentam maior risco para as seguradoras, pois tendem a apresentar mais problemas em relação a manutenção, solicitação de guinchos e etc. E isso, acaba onerando o seguro, fazendo com que as seguradoras não peguem carros com mais de 10 anos, ou apresentem um valor bem acima para assegurar.
Outro exemplo são os carros importados que, em caso de sinistro, apresentam maior custo na manutenção por parte da seguradora, elevando o preço do seguro, mesmo que mais novos.
Escolha das coberturas e franquias
Por fim, o que pode deixar o seu seguro mais caro são as situações e ocorrências que podem vir acontecer com seu carro e você, como contratante, irá optar em ter ou não cobertura por parte seguro.
Existem diversas coberturas e serviços adicionais que você pode incluir, os mais comuns são roubo e furto, incêndio, perda total e danos a terceiros. Quanto mais itens a serem cobertos, mais caro ficará a contratação do seguro. O ideal é que você contrate os serviços que realmente sejam indispensáveis.
Outro fator que encarece a sua apólice é a escolha da franquia. A franquia é um valor que o segurado paga a seguradora do veículo em caso de sinistro, para que mesma arque com o reparo ou indenização do bem.
Existem dois tipos de franquias, e a escolha de uma delas impacta diretamente no valor do seguro. As franquias mais altas, reduzem o preço do seguro. E franquias mais baratas, aumentam o valor do seguro.
É importante analisar com calma esses dois aspectos, para optar pelo melhor no seu caso. O ideal é levar em conta os reais riscos, deixando em segundo plano os valores que serão cobrados.
Pode sair muito mais barato pagar um seguro que cubra tudo aquilo que você realmente precisa, pagando um pouco mais caro pela contratação do serviço e optando por uma franquia mais barata, do ser pego de surpresa com sinistro em itens não cobertos.
Depois de ler todos esses 14 fatores que podem deixar o seguro do carro mais caro, você ficou mais tranquilo ou preocupado? Quais desses itens é uma grande novidade para você? Comente!